domingo, 9 de dezembro de 2007

Já tão longe de ti como de mim




"Agora que o silêncio é um mar sem ondas, e que nele posso navegar sem rumo... Não respondas às urgentes perguntas que te fiz, deixa-me ser (in)feliz assim, já tão longe de ti como de mim. Perde-se a vida a desejá-la tanto. Só soubemos sofrer, enquanto o nosso amor durou. Mas o tempo passou, há calmaria... Não perturbes a paz que me foi dada. Ouvir de novo a tua voz seria matar a sede com água salgada."

Miguel Torga, Súplica


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